As nuances de algo que era esperado
O Norwich City foi rebaixado a Championship após perder por 2 a 0 para o Aston Villa no último sábado (31). O time esteve literalmente do início ao fim do campeonato entre os três últimos colocados, exceto na rodada 22 onde ocupou uma posição acima da zona de rebaixamento.
Iniciando a temporada com Daniel Farke, demitido curiosamente após a primeira vitória (?) do clube na Premier League diante do Brentford, jogando fora de casa. Depois dessa, só outras quatro vitórias com Dean Smith: Southampton, Everton, Watford e Burnley.
Após a venda de Emiliano Buendia, esperava-se que o time se reforçasse bem com o dinheiro que havia chegado e até geramos boas expectativas com as chegadas de jogadores como Milot Rashica, Josh Sargent ou Pierre-Lees Melou. Apesar de terem o time bem mais forte que o que caiu em 2019/20, o time tem a mesma pontuação atual da equipe que fora rebaixada fazendo apenas 21 pontos.
Novamente os erros de sempre: uma defesa pouco coesa e lenta, meio-campo muitas vezes sem organização seja na marcação ou criação, além de um Teemu Pukki que somadas suas duas participações na Premier League, não soma o número de gols em uma temporada inteira dele na Championship.
Provavelmente Rashica (com um gol e duas assistências em 28 jogos), Gilmour (emprestado pelo Chelsea e com uma assistência em 21 jogos) e Sargent (com dois gols e uma assistência em 25 jogos), causaram as piores impressões na temporada, contribuindo muito pouco para a equipe.
Dean Smith deverá permanecer para a Championship e é um bom treinador para o nível da competição. Espera-se que o time faça o bate-volta, como se diz, mas a ver quem permanecerá do atual plantel e quais as possíveis contratações a serem feitas.