Como o Aston Villa vai se virar sem Jack Grealish?

Os Outros 14 PL
4 min readAug 5, 2021

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Jack Grealish aplaudindo a torcida do Aston Villa. (Foto: Reuters)

Por: Lucas Barboza

Aston Villa anunciou que Jack Grealish se transferiu para o Manchester City. Custando 100 milhões de libras, o meia de 25 anos se tornou o jogador britânico mais caro da história do futebol, ultrapassando Gareth Bale, que em 2013 foi negociado pelo Tottenham por 85 milhões de libras ao Real Madrid.

Grealish era um jogador vital para a equipe de Dean Smith e os números mostram isso. Na última Premier League, o agora ex-camisa 10 do time atuou em 26 partidas, onde foram conquistados 42 pontos dos 78 possíveis, gerando aproximadamente 54% de aproveitamento. Nos 12 jogos que seu capitão não atuou, todos por lesão, foram apenas 12 pontos somados de 36 possíveis, um aproveitamento de 33,3%. Além disso, Jack contribuiu diretamente com 18 gols (6 gols e 12 assistências), mais de 32% todos os tentos marcados na primeira divisão inglesa (55).

Já prevendo que perderia seu atleta após mais uma boa temporada e com o passaporte dele carimbado para disputar a Euro 2020, o clube de Birmingham tem sido efetivo no mercado de transferências há alguns meses. No início de junho, os Villains anunciaram a contratação de Emiliano Buendia, destaque do Norwich City campeão da última Championship, por um valor recorde (a imprensa inglesa estipula que tenha custado em torno de 35 milhões de libras).

Aproveitando o fim de seu contrato com a Internazionale, o Aston Villa confirmou o retorno de Ashley Young, que havia passado quatro anos no clube, entre 2007 e 2011. Com 36 anos de idade, será o jogador mais experiente do elenco. Nesta quarta-feira, mais dois nomes foram anunciados. Leon Bailey, ponta jamaicano que estava no Bayer Leverkusen, e Danny Ings, atacante do Southampton, chegam para somar força ao setor ofensivo do time.

Com todos esses nomes, Dean Smith ganhou mais opções para montar sua equipe titular. Aqui n’Os Outros 14, vamos analisar as variadas formas que o treinador pode escalar o Aston Villa para esta temporada:

Mudar para um 4–4–2

Para adequar todas as novas contratações, talvez a melhor opção fosse adotar um 4–4–2. Com Buendia na direita e Bailey na esquerda, suas posições de origem, respectivamente, também não haveria a necessidade de improvisá-los. Ings e Watkins seria a dupla de ataque, uma das mais interessantes de toda a Premier League.

Manter o 4–2–3–1 (primeiro modelo)

O 4–2–3–1 foi a formação utilizada na última temporada. Agora sem Grealish e Barkley, que retornou ao Chelsea, a equipe fica sem um “camisa 10”, mas pode improvisar Buendia nessa função. O argentino criou 122 chances de gols na última Champioship, então poderia assumir esse papel de homem de criação jogando mais centralizado. Bailey prefere jogar pela esquerda, mas poderia ser deslocado sem problemas para a direita, enquanto Watkins, que é um atacante muita movimentação, já atuou mais aberto pela esquerda enquanto era do Brentford, e até mesmo pelo Aston Villa, várias vezes acabou caindo por aquele lado.

Manter o 4–2–3–1 (segundo modelo)

Outra possibilidade é colocando Ashley Young como titular, jogando mais avançado pela esquerda. A configuração da linha de três meias não mudaria (Buendia centralizado e Bailey pela direita), mas a equipe teria que sacrificar um de seus atacantes.

Manter o 4–2–3–1 (terceiro modelo)

Há também a chance do Aston Villa ir atrás de mais um nome. Segundo a imprensa inglesa, Todd Cantwell (Norwich City) e James Ward-Prowse (Southampton) são jogadores que o clube estaria interessado a contratar ainda nesta janela de transferências. De qualquer jeito, Ings e Watkins não jogariam juntos.

E você? Como escalaria o Aston Villa? Deixe sua sugestão nos comentários!

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