Subindo de nível

Os Outros 14 PL
3 min readOct 15, 2024

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Por: Bruno Bezerra

O Fulham já foi descrito como time iôiô há algumas temporadas atrás. Entre as temporadas 2018/19 e 2021/22 o time disputou duas edições da Premier League e outras duas da Championship, fazendo valer o apelido. O time segue firme na elite do futebol inglês desde 2022/23 e na atual temporada vem mostrando um bom futebol e que fazem com que a equipe possa sonhar mais alto.

Com três vitórias, dois empates e duas derrotas (curiosamente para os dois times de Manchester), quais as chaves do time comandado por Marco Silva, que conseguiu perder “apenas” João Palhinha e fez contratações bem pontuais na temporada?

Enfraquecendo um rival com um velho conhecido

Por cerca de £30M o Fulham contratou o zagueiro dinamarquês Joachim Andersen junto ao Crystal Palace. Aos 28 anos, o atleta defendeu a equipe de Craven Cottage por empréstimo junto ao Lyon em 2020/21. Apesar do rebaixamento do Fulham, se destacou e fora contratado em definitivo pelo Crystal Palace, onde fez 112 jogos.

A contratação de um defensor se fazia mais que necessária na equipe londrina. Com as saidas de Tosin Adarabioyo (Chelsea) e Tim Ream (Charlotte FC), restavam apenas Calvin Bassey e Issa Diop como opções principais para o setor defensivo. A chegada de Andersen representa não só a ambição do time, trazendo um dos melhores da posição dos Outros 14 nos últimos anos, como também enfraquecendo um rival direto (e que não vive bom momento nesse início de Premier League).

Além de Andersen, outro zagueiro chegou ao Fulham. O espanhol Jorge Cuenca, ex-Barcelona e Villarreal chega ao time para compor elenco, podendo atuar também como lateral esquerdo caso necessário.

Opções confiáveis para o meio campo, mesmo sem Palhinha

Com a saída de João Palhinha para o Bayern, logo se abriu significativa no Fulham, que buscou o norueguês Sander Berge, ex-Burnley como a reposição para o português. Porém, o time já contava com boas opções no elenco, entre eles Sasa Lukic e Harrison Reed.

Já para a criação, a chegada de Emile Smith Rowe, o ex-Arsenal que é um meia atacante que também pode atuar pelas pontas tem tido um bom início na equipe, mesmo com a concorrência de Andreas Pereira, um dos grandes destaques do time e que vem atuando numa função mais recuada como um camisa 8, o que tem gerado algumas críticas, visto que o brasileiro perde um pouco da criatividade de criação que o destacam.

Em resumo, o Fulham manteve seus principais jogadores, trouxe reforços pontuais e pode quem sabe retornar a uma competição europeia, o que não ocorre desde 2011/12, quando caíram na fase de grupos da Uefa Europa League. Os Cottagers foram vice-campeões da competição na temporada 2009/10, sendo derrotados para o Atlético de Madrid na decisão.

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A Premier League fora do Big Six, com análises, curiosidades e podcast.

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