Super Frank, Super Thomas Frank
Por: Lucas Barboza
Em apenas sua segunda temporada na Premier League, o Brentford agora já começa a pensar em competições europeias. Após a vitória desta segunda-feira contra o Fulham, a equipe aparece quatro pontos atrás do Liverpool, atual quinto colocado, e quatro pontos na frente do Chelsea, que vem logo depois na tabela.
Muito disso se deve ao trabalho de Thomas Frank, o treinador atualmente há mais tempo num clube d’Os Outros 14. O dinamarquês chegou ao clube em 2016, como assistente de Dean Smith, e assumiu o time quase dois anos depois. Com ele comando, os Bees retornaram para a elite inglesa após 74 anos.
Se na primeira temporada na Premier League a equipe terminou o campeonato numa honesta 13ª colocação, agora depois de 24 jogos disputados, o Brentford ocupa a nona colocação, de olho em alguma vaga para competição europeia, o que seria algo impressivo para quem ficou tanto tempo longe da primeira divisão.
Com apenas uma derrota em casa, para o líder Arsenal, os alvinegros definitivamente sabem jogar mesmo sem propor o jogo. Até aqui, o Brentford é a equipe com menos toques na bola (13.186), a penúltima em termos de passes (8.721), na frente apenas do lanterna Bournemouth e possui a terceira menor média de posse de bola (42%), com Nottingham Forest e novamente o Bournemouth atrás. Apesar desses dados, que podem parecer negativo, nenhuma equipe atualmente na Premier League possui uma sequência invicta maior que a deles, com seis vitórias e seis empates nos últimos 12 jogos.
No início da semana, Thomas Frank igualou o número de partidas do primeiro treinador dinamarquês da história da Premier League: Michael Laudrup, que trabalhou no Swansea entre 2012 e 2014 e completou 62 partidas no clube galês. Frank, inclusive, possui um aproveitamento melhor que seu compatriota: 45,1% contra 37,6% da lenda escandinava. Agora, assim como suas abelhas, o Super Frank vai em busca de voos mais altos.
