Um bom vinho argentino, ou o ostracismo de uma peça de cobre
No ultimo dia 13 o Everton anunciou o seu primeiro reforço para a temporada 23/24. Proveniente de uma transferência gratuita, o lateral Ashley Young de 38 anos foi anunciado para reforçar o atual elenco dos Toffes.
Com passagens vitoriosas por Manchester United e Inter de Milão o lateral desembarcou em Liverpool e assinou um contrato até junho de 2024.
Young veio com grande incerteza por parte da torcida, já que possui uma idade avançada. Mas até que ponto o versátil jogador inglês pode ajudar Sean Dyche em seu plano de jogo?
Antes de sua chegada, o Everton só contava com o jovem lateral ucrâniano Viktor Mykolenko para aquela faixa de campo. Atentando-se ao fato de ter vendido o promissor lateral Niels Nkounkou para o Saint-Etienne. Que havia feito uma temporada de certo destaque pelo time francês.
Tendo em vista essa lacuna em aberto, até mesmo o zagueiro Ben Godfrey chegou a ser utilizado nessa posição.
Em sua última temporada Young disputou 32 jogos, com uma média total de 2,220 minutos pelo Villa. Números expressivos para um jogador dessa idade.
O que certamente chamou a atenção de Thelwell e Dyche foi o fato do jogador Inglês ser bem versátil. Young pode jogar nas duas laterais, como também em uma segunda linha como ala.
Young já estreiou — e com gol — com a camisa do Everton em um amistoso de preparação para a temporada 22/23.
Confirmando toda sua versatilidade Young atuou por 72 minutos como ponta esquerda na vitória de 1x0 sobre o Wigan. Onde mostrou segurança de um jogador com mais de 400 partidas na Premier League. Teve boas movimentações e chegou a jogar um pouco pelo lado direito do ataque dos Toffes.
Young deixou boas impressões em seus primeiros minutos, e mostrou que pode sim, ser muito útil ao seu novo comandante. Onde com certeza será um bom líder aos jovens jogadores do elenco ao lado do capitão Seamus Coleman.
Não imagino Young sendo titular de imediato da equipe, pois Mykolenko parece também ter prestígio com Dyche. Mas ficará como boa opção para no mínimo três posições no elenco.
Agora a pergunta que fica é: O tempo do veterano lateral no time de Merseyside será como a apuração de um bom vinho argentino, ou a mudança drátisca que o tempo faz com o cobre. Só o tempo irá responder essa questão.